Distribuição e Importância das Unidades de Conservação no Domínio Caatinga

Autores

  • Cícero Diogo Lins de Oliveira Universidade Federal Rural de Pernambuco, Programa de Pós-graduação em Biodiversidade e Conservação. Avenida Gregório Ferraz Nogueira, S/N, 56909-535, José Tomé de Souza Ramos, Serra Talhada, PE, Brasil
  • Ana Paula Alves da Silva Universidade Federal Rural de Pernambuco, Programa de Pós-graduação em Biodiversidade e Conservação. Avenida Gregório Ferraz Nogueira, S/N, 56909-535, José Tomé de Souza Ramos, Serra Talhada, PE, Brasil
  • Anderson Gomes de Anderson Gomes de Moura Universidade Federal Rural de Pernambuco, Unidade Acadêmica de Serra Talhada. Avenida Gregório Ferraz Nogueira, S/N, 56909-535, José Tomé de Souza Ramos, Serra Talhada, PE, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.11137/2019_1_425_429

Palavras-chave:

Biodiversidade, Gestão, Bioma

Resumo

A Caatinga é um domínio fitogeográfico característico do semiárido brasileiro, sendo uma das áreas menos estudadas e uma das regiões naturais brasileiras menos protegida. A Caatinga vem sofrendo um rápido processo de deterioração ambiental, decorrente do desmatamento. Diante disso, o presente estudo teve como objetivo mostrar a atual distribuição e quantidades de Unidades de Conservação no domínio Caatinga. Para sua realização foram consultados diversos livros, revistas, teses e periódicos referentes as Unidades de Conservação e as consultas dos números de UCs, por estados e biomas, foram feitas por meio do endereço eletrônico do Cadastro Nacional de Unidade de Conservação do Ministério do Meio Ambiente. Atualmente a Caatinga possui 166 UCs cadastradas, que conserva uma área de 63.677 km², correspondendo a 7,7% do domínio, sendo 1,2% dessa área protegida pertence ao grupo de Proteção Integral e 6,5% ao de Uso Sustentável. Os estados que mais possuem áreas de Caatinga, são Bahia, Piauí e Ceará, porém Piauí é o único estado que tem pouco mais de 10% da área destinada a conservação desse domínio. Já o Rio Grande do Norte, Sergipe, Paraíba e Alagoas possuem menos de 1% de suas áreas de Caatinga para conservação, os demais estados têm entre 6 a 9,5%. Até 2008 mais de 45% da área de caatinga já havia sido desmatada, portanto se faz necessário a ampliação das quantidades de UCs, haja vista que o processo de desmatamento, e consequentemente perda de diversidade biológica, nesta área, é bem rápido e ocorre não somente por ações antrópicas, mas também por fenômenos naturais.

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Publicado

2019-12-01

Edição

Seção

Artigos