Mineralogia, Petrografia e Geoquímica de Diques de Metadiabásio Equigranular e Porfirítico da Região de Bom Sucesso, Estado de Minas Gerais, Brasil

Autores

  • Viktor Souto Louback Silveira Universidade Federal do Rio de Janeiro, Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza, Instituto de Geociências, Departamento de Geologia, Programa de Pós-Graduação em Geologia, Avenida Athos da Silveira Ramos, 274, 21941-916, Ilha do Fundão, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
  • Ciro Alexandre Ávila Universidade Federal do Rio de Janeiro, Museu Nacional, Departamento de Geologia e Paleontologia, Quinta da Boa Vista, s/n, 20940-040, São Cristóvão, Rio de Janeiro, RJ, Brasil Universidade Federal do Rio de Janeiro, Museu Nacional, Programa de Pós-Graduação em Geociências, Quinta da Boa Vista, s/n, 20940-040, São Cristóvão, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
  • Reiner Neumann Universidade Federal do Rio de Janeiro, Museu Nacional, Programa de Pós-Graduação em Geociências, Quinta da Boa Vista, s/n, 20940-040, São Cristóvão, Rio de Janeiro, RJ, Brasil Centro de Tecnologia Mineral, Avenida Pedro Calmon, 900, 21941-908, Ilha do Fundão, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
  • Charlys Vaz de Sant’anna Neves Universidade Federal do Rio de Janeiro, Instituto de Geociências, Departamento de Geologia. Avenida Athos da Silveira Ramos 274, 21941-916, Ilha do Fundão, Rio de Janeiro, Brasil
  • Felippe de Matos Capistrano Universidade Federal do Rio de Janeiro, Instituto de Geociências, Departamento de Geologia. Avenida Athos da Silveira Ramos 274, 21941-916, Ilha do Fundão, Rio de Janeiro, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.11137/2019_1_656_671

Palavras-chave:

Diques, Metadiabásio equigranular e porfirítico, Plagioclásio

Resumo

Na região a noroeste das serras de Bom Sucesso e Ibituruna aflora um enxame de diques de metadiabásio com strike N20º-40ºE, que são intrusivos em rochas metaultramáficas e nos metagranitos Aureliano Mourão, Bom Sucesso e Capela São Francisco, todos arqueanos. Os diques de metadiabásio apresentam mineralogia semelhante, representada por plagioclásio, anfibólio, ilmenita, magnetita e apatita e foram subdivididos em porfiríticos e equigranulares. Os diques de metadiabásio porfirítico são mais raros e apresentam fenocristais de bytownita, que variam em relação ao tamanho, forma e proporção, enquanto na matriz predominam grãos tabulares de labradorita. Os diques de metadiabásio equigranular são mais abundantes, exibem granulação fina a média, variam de isotrópicos a fortemente foliados e o plagioclásio corresponde a andesina e labradorita. Foram subdivididos em dois grupos, sendo o primeiro mais enriquecido na maioria dos elementos, levemente fracionado nos ETR e com sutil anomalia negativa de Eu, enquanto o segundo é mais empobrecido nos ETR e exibe padrão mais horizontalizado. Os diques de metadiabásio porfirítico se assemelham quimicamente ao segundo grupo dos diques de metadiabásio equigranular e podem ser cogenéticos.

Downloads

Publicado

2019-12-01

Edição

Seção

Artigos