Estudo Bioestratigráfico com Base em Nanofósseis Calcários do Cretáceo da Bacia de Sergipe, Nordeste do Brasil

Autores

  • Flávia Azevedo Pedrosa Universidade Federal de Pernambuco, Centro de Tecnologia e Geociências, Departamento de Geologia, Laboratório de Geologia Sedimentar e Ambiental (LAGESE). Av. Acadêmico Hélio Ramos, s/n, 50740-530, Cidade Universitária, Recife, PE, Brasil
  • Iraclézia Gomes de Araújo Universidade Federal de Pernambuco, Centro de Tecnologia e Geociências, Departamento de Geologia, Laboratório de Geologia Sedimentar e Ambiental (LAGESE). Av. Acadêmico Hélio Ramos, s/n, 50740-530, Cidade Universitária, Recife, PE, Brasil
  • Rogério Loureiro Antunes Universidade Federal do Rio de Janeiro, Instituto de Geociências, Departamento de Geologia. Av. Athos da Silveira Ramos, 274, 21941-916, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
  • Mário Ferreira de Lima Filho Universidade Federal de Pernambuco, Centro de Tecnologia e Geociências, Departamento de Geologia, Laboratório de Geologia Sedimentar e Ambiental (LAGESE). Av. Acadêmico Hélio Ramos, s/n, 50740-530, Cidade Universitária, Recife, PE, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.11137/2019_3_207_222

Palavras-chave:

Nanofósseis calcários, Cretáceo, Bacia de Sergipe

Resumo

Esse trabalho apresenta os resultados bioestratigráficos obtidos no poço A1SE, localizado na Bacia de Sergipe, por meio da análise do conteúdo nanofossilífero recuperado em amostras de calha. O intervalo aqui estudado refere-se ao Cretáceo da Bacia de Sergipe, desde o Albiano até o Maastrichtiano. Durante a descrição das espécies em cada lâmina, investigações quantitativas e qualitativas foram realizadas. Pode-se observar a presença de alguns táxons, que possibilitaram o reconhecimento das biozonas e dos intervalos cronoestratigráficos associados. Dentre essas, destacam-se Nannoconus truitti truitti, Nannoconus truitti frequens, Braarudosphaera africana, Eiffellithus turriseiffelii, Reinhardtites anthophorus, Uniplanarius sissinghii, Uniplanarius trifidum, Reinhardtites levis. Fahrania varolli, Micrantholithus hoschulzii, Nannoconus quadriangulos apertus e Tegulalithus tesselllatus. Com a ausência de algumas biozonas é postulado um hiato que abrange o intervalo Cenomaniano-Santoniano. De acordo com as variações de abundância e diversidade foram interpretados intervalos transgressivos, regressivos e agradantes.

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Publicado

2019-12-21

Edição

Seção

Artigos