Análise de Tempo-Frequência de Alta Resolução da Precipitação no Sudeste do Brasil Usando Técnica de Ondeleta

Autores

  • Edicarlos Pereira de Sousa Universidade Federal do Cariri, Instituto de Formação de Educadores, Rua Olegário Emídio de Araújo, S/N, 63260-000, Centro, Brejo Santo, CE, Brasil
  • Célia Campos Braga Universidade Federal de Campina Grande, Unidade Acadêmica de Ciências Atmosféricas, Rua Aprígio Veloso, 882, 58429-900, Bairro Universitário, Campina Grande, PB, Brasil
  • Vicente de Paulo Rodrigues da Silva Universidade Federal de Campina Grande, Unidade Acadêmica de Ciências Atmosféricas, Rua Aprígio Veloso, 882, 58429-900, Bairro Universitário, Campina Grande, PB, Brasil
  • Wanessa Luana de Brito Costa Universidade Federal de Campina Grande, Unidade Acadêmica de Ciências Atmosféricas, Rua Aprígio Veloso, 882, 58429-900, Bairro Universitário, Campina Grande, PB, Brasil
  • Maria Isabel Vitorino Universidade Federal do Pará, Faculdade de Meteorologia, Avenida Augusto Correia, 01, 66075-110, Guamá, Belém, PA, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.11137/2019_3_558_567

Palavras-chave:

Oscilação atmosférica, ROL, Minas Gerais

Resumo

Este estudo objetiva analisar o sinal da precipitação (PRP) e da radiação de onda longa (ROL) em diferentes escalas de tempo-frequência, a partir da técnica matemática da Transformada de Ondeletas (TO) no estado de Minas Gerais. Utilizaram-se séries de dados diários de PRP e ROL no período de 2003 a 2012 de distintas regiões homogêneas (RH) previamente determinadas. A técnica da TO aplicada a series diárias possibilitou decompor o sinal da PRP em várias escalas de tempo, identificando oscilações subsazonais dos fenômenos em escala de alta frequência, associando-os com a ocorrência de eventos sinóticos que influenciaram as volumosas chuvas no estado, principalmente nos anos de 2010, 2011 e 2012. Os resultados mostraram que a escala dominante é de aproximadamente dez dias, interagindo com escalas menores e maiores no final da primavera e verão austral para todas as localidades estudadas. Nesse período, a Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), o Sistema de Monção da América do Sul (SMAS) e a Oscilação de Madden-Julian (OMJ) foram os principais sistemas responsáveis pelas chuvas. Além disso, a técnica evidenciou oscilações em escalas menores que dez dias, no verão 2011/2012, possivelmente associados a sistemas meteorológicos de curto prazo, ou seja, os sistemas transientes em geral.

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Publicado

2019-12-21

Edição

Seção

Artigos