Mapeamento da Fragilidade Ambiental em Áreas do Bioma Mata Atlântica: Utilização de Geotecnologias Aplicadas ao Rio Grande do Sul

Autores

  • Juliana Marchesan Universidade Federal de Santa Maria, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Florestal, Av. Roraima, 1000, 97105-900, Campus UFSM, Bairro Camobi, Santa Maria, RS, Brasil
  • Elisiane Alba Universidade Federal de Santa Maria, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Florestal, Av. Roraima, 1000, 97105-900, Campus UFSM, Bairro Camobi, Santa Maria, RS, Brasil
  • Rudiney Soares Pereira Universidade Federal de Santa Maria, Centro de Ciências Rurais, Laboratório de Sensoriamento Remoto, Prédio 44 J, Av. Roraima, 1000, 97105-900, Campus UFSM, Bairro Camobi, Santa Maria, RS, Brasil
  • Valmir Viera Universidade Federal de Santa Maria, Colégio Politécnico, Prédio 70, Bloco F, Av. Roraima, 1000, 97105-900, Campus UFSM, Bairro Camobi, Santa Maria, RS, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.11137/2019_586_586_598

Palavras-chave:

Planejamento territorial, Geoprocessamento, Arroio Jaquirana

Resumo

O presente estudo teve por objetivo mapear as áreas de fragilidade ambiental potencial e emergente na sub-bacia hidrográfica do Arroio Jaquirana, Rio Grande do Sul, sob domínio do bioma Mata Atlântica, visando auxiliar no planejamento territorial da área. O mapa de fragilidade ambiental potencial foi obtido por meio do cruzamento dos mapas de declividade, solos, geologia, geomorfologia, Áreas de Preservação Permanente e áreas prioritárias para a conservação da biodiversidade do bioma Mata Atlântica. O mapa de fragilidade emergente, por sua vez, necessitou, além das variáveis citadas, do mapa de cobertura da terra. Os mapas de fragilidade foram confeccionados utilizando cinco classes, sendo estas muito baixa, baixa, média, alta e muito alta. A fragilidade ambiental potencial muito baixa e baixa predominaram na área de estudo. A primeira abrangeu 53,41% (22.052,37 ha) e a segunda totalizou 40,38% (16.673,00 ha). Com a obtenção da fragilidade emergente encontrou-se maior abrangência da classe baixa, a qual ocupou 64,56% (26.651,50 ha) seguida da fragilidade muito baixa (23,47% referente à 9.687,86 ha). Assim, concluiu-se que a área de estudo apresentou em sua maior extensão fragilidade potencial e emergente baixa e muito baixa. Os mapas gerados neste estudo poderão auxiliar no planejamento e ordenamento territorial da área.

Downloads

Publicado

2019-12-21

Edição

Seção

Artigos