Análise Qualitativa do Desmatamento na Floresta Amazônica a partir de Sensores SAR, Óptico e Termal

Autores

  • Claudia Arantes Silva Universidade de Brasília (UnB), Instituto de Geociências, Departamento de Geologia Geral, Campus Universitário Darcy Ribeiro, 70.910-900, Brasília, DF, Brasil
  • Santilli Giancarlo Universidade de Brasília (UnB), Faculdade do Gama, Engenharia Aeroespacial, St. Leste Projeção A, Gama Leste, 72.444-240, Brasília, DF, Brasil
  • Edson Eyji Sano Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), SCEN L4 Norte, 70818-900, Brasília, DF, Brasil
  • Suzan Waleska Pequeno Rodrigues Universidade de Brasília (UnB), Instituto de Geociências, Departamento de Geologia Geral, Campus Universitário Darcy Ribeiro, 70.910-900, Brasília, DF, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.11137/2019_4_1_18_29

Palavras-chave:

Floresta tropical, Degradação, Análise temporal

Resumo

A mitigação de mudanças climáticas e preservação de ecossistemas depende da redução do desmatamento e degradação de florestas tropicais. O objetivo deste estudo foi analisar imagens de radar, ópticas e termais para identificar desmatamentos por corte raso no período de 2016 a 2018 em uma área localizada no arco de desmatamento da Amazônia. Foram utilizadas imagens de radar em bandas X (satélite COSMO-SkyMed) e C (satélite SENTINEL-1A), índices de vegetação por diferença normalizada (NDVI), índices de umidade por diferença normalizada (NDMI) e temperaturas da superfície terrestre (LST) (satélite Landsat-8). As áreas com evidências de antropismo mapeadas com base nas imagens do satélite COSMO-SkyMed no município de Novo Progresso (PA), período de 2016 a 2018, foram utilizadas como máscara inicial. Imagens de radar identificaram, com boa precisão relativa, as épocas e as áreas de desmatamento. NDVI e NDMI evidenciaram, respectivamente, quedas nas atividades fotossintéticas e nos níveis de biomassa nas áreas de desmatamento identificadas. Já a LST foi mais elevada nas áreas de rebrota em relação à vegetação densa. A análise do potencial de imagens de radar, ópticos e termais mostrou elevada relevância na detecção de desmatamento por corte raso em ambiente florestal úmido.

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Publicado

2020-01-02

Edição

Seção

Artigos