Validação da Acurácia Vertical de Modelos Digitais de Superfície Utilizando o Banco de Dados do Sistema de Gestão Fundiária: Um Estudo de Caso no Oeste do Estado de São Paulo

Autores

  • Vagner Souza Machado Universidade do Oeste Paulista, Programa de Pós-Graduação em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional, Rodovia Raposo Tavares, km 572, 19067-175, Presidente Prudente, SP, Brasil
  • José Marcato Junior Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Faculdade de Engenharias, Arquitetura e Urbanismo e Geografia, Pioneiros, Cidade Universitária, 79070-900, Campo Grande, MS, Brasil
  • Mariany Kerriany Gonçalves de Souza Universidade do Oeste Paulista, Faculdade de Engenharia Ambiental e Sanitária, Rodovia Raposo Tavares, km 572, 19067-175, Presidente Prudente, SP, Brasil
  • Lucas Prado Osco Universidade do Oeste Paulista, Programa de Pós-Graduação em Agronomia, Rodovia Raposo Tavares, km 572, 19067-175, Presidente Prudente, SP, Brasil
  • Ana Paula Marques Ramos Universidade do Oeste Paulista, Programa de Pós-Graduação em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional, Rodovia Raposo Tavares, km 572, 19067-175, Presidente Prudente, SP, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.11137/2019_4_139_147

Palavras-chave:

Controle de qualidade, acurácia vertical, Padrão de Exatidão Cartográfica

Resumo

Modelos Digitais de Superfícies (MDS) são importantes fontes de dados digitais representativos do relevo terrestre. Para identificar a acurácia vertical de um MDS, é necessário realizar a sua validação para a área de interesse. Uma possível fonte de dados com altimetria, disponível para todo o território brasileiro, é a plataforma online e gratuita do SIGEF (Sistema de Gestão Fundiária). Entretanto, a confiabilidade desses dados para o processo de validação de MDS ainda não foi verificada. Esse estudo avalia se o banco de dados do SIGEF pode ser utilizado como dados de referência na validação da acurácia vertical de MDS. Para isso, comparou-se os resultados das validações altimétricas do MDS SRTM 3, com 30 metros (1 arcseg) de resolução espacial, obtidas com os bancos de dados da Fundação ITESP e do SIGEF. As análises estatísticas e os processamentos dos dados foram realizados em softwares livres (PAST 3.25 e QGIS 2.18). O controle de qualidade do MDS SRTM 3 foi baseado no Padrão de Exatidão Cartográfica dos Produtos Cartográficos Digitais (PEC-PCD). Após realizar um processo de filtragem nos dados do SIGEF, obteve-se a classificação B, escala 1:50.000 (PEC menor do que 10,00 m e EP menor do que 6,66 m), para o MDS SRTM 3. Resultados similares foram obtidos com o banco de dados da Fundação ITESP. Sem considerar a filtragem nos dados do SIGEF, obteve-se Classe B, escala 1:100.000. Concluiu-se que os dados altimétricos do SIGEF podem ser utilizados em validações da acurácia vertical de MDS após filtragem e remoção de outliers.

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Publicado

2020-01-02

Edição

Seção

Artigos