Caracterização Gemológica das Turmalinas de Quixeramobim

Autores

  • Isaac Gomes de Oliveira Universidade Federal do Ceará, Centro de Ciências, Departamento de Geologia, Avenida Av. Humberto Monte, s/n, Mister Hull, s/n, CEP 60440-593, Fortaleza, CE, Brasil.
  • Laryssa de Sousa Carneiro Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociências, Departamento de Geologia e Recursos Naturais, Rua Carlos Gomes, 250, CEP 13083-851, Campinas, SP, Brasil.
  • Claudia Estefani Rodrigues Saraiva Universidade Federal do Ceará, Centro de Ciências, Departamento de Geologia, Avenida Av. Humberto Monte, s/n, Mister Hull, s/n, CEP 60440-593, Fortaleza, CE, Brasil.
  • Irani Clezar Mattos Universidade Federal do Ceará, Centro de Ciências, Departamento de Geologia, Avenida Av. Humberto Monte, s/n, Mister Hull, s/n, CEP 60440-593, Fortaleza, CE, Brasil.
  • Tereza Falcão de Oliveira Neri Universidade Federal do Ceará, Centro de Ciências, Departamento de Geologia, Avenida Av. Humberto Monte, s/n, Mister Hull, s/n, CEP 60440-593, Fortaleza, CE, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.11137/2020_1_207_217

Palavras-chave:

Propriedades ópticas, Quixeramobim, Qualidade gemológica

Resumo

A caracterização gemológica de minerais permite a avaliação de gemas naturais, sintéticas, orgânicas e artificiais quanto à sua qualidade gemológica, incluindo descrição de características referentes a sua densidade, dureza, cor e composição química. A turmalina é um mineral que pode ser utilizado como gema e ocorre em todas as cores. Jazidas deste grupo mineral são encontradas especialmente em pegmatitos e depósitos aluvionares. Este trabalho trata da caracterização gemológica dos espécimes de turmalina não estudados oriundos do município de Quixeramobim (CE) que possuem potencial para serem utilizados como gemas. As amostras selecionadas para este estudo derivam de pegmatitos do Distrito Pegmatítico Solonópole-Quixeramobim, da porção central do estado do Ceará. Para a caracterização das turmalinas foram utilizados refratômetro, balança hidrostática, dicroscópio, espectroscópio, lâmpada ultravioleta (UV) e microscópio gemológico, além de espectroscopia por energia dispersiva (MEV-EDS) para análise da composição química das amostras estudadas. Os exemplares nas cores azul, verde e rosa apresentam características gemológicas similares às de turmalinas de outras regiões do mundo, no entanto, podem mostrar variações no pleocroísmo, densidade e birrefringência, que foram atribuídas a variações na quantidade de FeO na estrutura cristalina de alguns exemplares. Os minerais possuem bom grau de cor e inclusões fluidas perceptíveis. Por meio do uso dos instrumentos gemológicos listados e análises acuradas foi possível realizar uma excelente caracterização e compilação dos dados dos minerais desta região, além de comprovar que os exemplares possuem boas a medianas características para serem utilizados como gemas.

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Publicado

2020-04-23

Edição

Seção

Artigos