Ocorrência da Icnoespécie Nihilichnus nihilicus Mikulás, Kadlecová, Fejfar & Dvorák (2006) em Vértebra de Crocodylia da Formação Solimões (Mioceno Superior da Bacia do Acre)

Autores

  • Enrico Dalmas Baggio Di Gregorio Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Faculdade de Geologia, Departamento de Estratigrafia e Paleontologia, Taphonomy and Stratigraphic Paleobiology Research Group, Rua São Francisco Xavier, 524, 20.550-013, Maracanã, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Hermínio Ismael de Araújo Júnior Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Faculdade de Geologia, Departamento de Estratigrafia e Paleontologia, Taphonomy and Stratigraphic Paleobiology Research Group, Rua São Francisco Xavier, 524, 20.550-013, Maracanã, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.11137/2020_1_408_413

Palavras-chave:

Icnologia, Tafonomia, Paleoecologia, Purussaurus, Neógeno

Resumo

Os aspectos icnológicos relacionados a substrato ósseo da Formação Solimões (Mioceno superior da Bacia do Acre) ainda são pouco conhecidos. Um estudo tafonômico recente dos fósseis desta unidade disponíveis no acervo do Museu de Ciências da Terra da Companhia de Pesquisa em Recursos Minerais (MCT/CPRM) revelou uma vértebra de Crocodylia com uma feição de origem biogênica. Este trabalho descreve tal feição e estabelece uma caracterização icnotaxonômica do traço fóssil, associando-o a um possível produtor. A icnoespécie Nihilichnus nihilicus é reportada pela primeira vez para a Formação Solimões, correspondendo a um traço fóssil observado em vértebra dorsal posterior de um Crocodylia de grande porte. Purussaurus é o provável produtor do traço observado, não sendo possível discernir se a gênese do icnofóssil está relacionada a predação ou necrofagia.

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Publicado

2020-04-23

Edição

Seção

Artigos