Aplicação de Sísmica de Alta Resolução para a Determinação de Armadilhas Geológicas de Cascalhos Auríferos em um Trecho do Rio Peixoto de Azevedo, MT

Autores

  • Eduardo Xavier Seimetz Universidade de Brasília, Campus Darcy Ribeiro, Instituto de Geociências, ICC, Asa Norte, 70910-900, Brasília, Distrito Federal
  • Welitom Rodrigues Borges Universidade de Brasília, Campus Darcy Ribeiro, Instituto de Geociências, ICC, Asa Norte, 70910-900, Brasília, Distrito Federal
  • Marco Ianniruberto Universidade de Brasília, Campus Darcy Ribeiro, Instituto de Geociências, ICC, Asa Norte, 70910-900, Brasília, Distrito Federal

DOI:

https://doi.org/10.11137/2020_2_469_476

Palavras-chave:

Perfilador de subfundo, Fácies sísmicas, Armadilhas de ouro.

Resumo

A explotação de ouro em cascalhos auríferos presentes nas calhas dos rios da região amazônica é desenvolvida de maneira aleatória, com utilização de dragas de sucção e de escarificação. Tal condição remobiliza e aumenta o volume de sedimentos suspensos ao longo dos rios. Consequentemente, intensifica o assoreamento e a erosão nas margens dos rios. Este trabalho mostra resultados de investigações sísmicas realizadas com objetivo de verificar a eficiência da sísmica de reflexão de alta resolução na identificação de possíveis armadilhas geológicas de cascalhos auríferos presentes na calha do rio Peixoto de Azevedo. As aquisições de dados ocorreram durante o período de cheias em um trecho de 2700 metros do rio, com um perfilador de subfundo regulado para emitir sinais sísmicos nas frequências de 2 a 15 kHz. Os resultados possibilitaram a identificação de 3 fácies sísmicas e 2 superfícies de reflexão. As fácies sísmicas relacionam-se aos sedimentos arenosos atuais da calha do rio Peixoto (Sf1), aos sedimentos argilosos e grossos (cascalhos) mais antigos (paleosedimentos, Sf2), e às rochas ígneas do embasamento (Sf3). As superfícies de reflexão correspondem às interfaces entre os depósitos arenosos atuais da calha do rio e os paleosedimentos (Ss), e entre os paleosedimentos e as rochas ígneas do embasamento (Sr). Ao longo das seções sísmicas notam-se deflexões na superfície Sr que indica potenciais armadilhas de cascalhos auríferos.

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Publicado

2020-08-21

Edição

Seção

Artigos