Search for bioindicators of pollution in the Guanabara Bay: integrations of ecologic patterns

Autores

  • Claudia G. Vilela Universidade Federal do Rio de Janeiro; CCMN; IGEO; Departamento de Geologia
  • Antonio E. S. Sanjinés Universidade Federal do Rio de Janeiro; CCMN; IGEO; Departamento de Geologia
  • Renato O. Ghiselli Jr Universidade de São Paulo; Instituto Oceanográfico
  • João G. Mendonça Filho Universidade Federal do Rio de Janeiro; CCMN; IGEO; Departamento de Geologia
  • José A. Baptista Neto Universidade Federal Fluminense; Departamento de Geologia; Programa de Pós-Graduação em Geologia e Geofísica Marinha
  • Catia F. Barbosa Universidade Federal Fluminense; Instituto de Química; Departamento de Geoquímica

DOI:

https://doi.org/10.11137/2003_0_25-35

Resumo

A Baía de Guanabara, desde o seu descobrimento, tem sido bastante modificada pela ocupação humana, causando o acúmulo de grande quantidade de sedimento depositado e lixo, bem como lançamento de esgotos domésticos e industriais. Sedimentos superficiais foram analisados visando o estudo da distribuição, diversidade e dominância de foraminíferos e ostracodes. Estes estudos foram comparados com análises de COT objetivando a determinação de bioindicadores de poluição. Em geral as espécies dominantes de foraminíferos foram Ammonia tepida,Buliminella elegantissima and Quinqueloculina seminulum. As associações de foraminíferos apresentam distintos valores de abundância e diversidade em diferentes regiões da Baía. A diversidade foi mais elevada na entrada (sul) e na região central do que na região norte da Baía. As espécies dominantes, que são características de ambientes sob estresse, apresentaram valores altos de abundância na região norte. Os valores de COT aumentaram da região sul para o norte e foram inversamente proporcionais à diversidade de foraminíferos. O elevados valores de COT em áreas muito poluídas sugerem deposição sedimentar em ambiente anóxico-desóxico. O Gen. Cyprideis, de ostracode, foi dominante e sua ocorrência aumentou da região sul para o norte. A ocorrência de Callistocythere sigmocostata, Xestoleberis sp., Aurila sp. e Paracypris sp. foi estrita à entrada e região central, indicando uma preferência por condições menos restritas, como condições marinhas. As respostas características dos foraminíferos e ostracodes às condições ambientais relacionadas aos elevados valores de COT mostraram sua importância como bioindicadores de ambientes sob estresse causado por poluição antropogênica na Baía de Guanabara.

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Publicado

2003-01-01

Edição

Seção

Artigos