Museus e a divulgação científica no campo da paleontologia

Autores

  • Alexander Wilhelm Armin Kellner UFRJ; Museu Nacional; Setor de Paleovertebrados

DOI:

https://doi.org/10.11137/2005_1_116-130

Resumo

O potencial dos museus como instrumentos de divulgação científica é reconhecido por todos. No entanto, no Brasil, estas instituições ainda se encontram bem longe desta missão, particularmente no que tange a divulgação da paleontologia. No presente artigo são abordados alguns aspectos da interface museu e divulgação científica. Pode ser estabelecido que os museus, aos quais comumente se associam três atividades básicas (pesquisa, guarda de acervo e exposições), são pobres com relação ao seu acervo paleontológico e suas exposições quando comparados às instituições européias e norte-americanas, resultando em um distanciamento de museu e sociedade. Entre as tentativas de modificar esta situação, o Museu Nacional/UFRJ, juntamente com o Museu de Ciências da Terra (DNPM), organizou em 1999 a mostra NO TEMPO DOS DINOSSAUROS que foi a exposição temporária mais visitada com a temática voltada para a pesquisa dos fósseis realizada no Brasil até agora. Entre os diversos benefícios, esta mostra despertou uma maior atenção da população para o campo da paleontologia. Esta experiência demonstrou que apenas com uma maior interação com a sociedade, a instituição museu poderá desenvolver o seu potencial de divulgação científica.

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Publicado

2005-06-01

Edição

Seção

Artigos