Levantamento das cianobactérias psâmicas em sedimentos superficiais marginais da Lagoa Azul, Arraial do Cabo, Rio de Janeiro

Autores

  • Loreine Hermida da Silva e Silva Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro; Departamento de Botânica; Núcleo de Geomicrobiologia
  • Anderson Andrade Cavalcanti Iespa UFRJ; Instituto de Geociências; Programa de Pós-graduação em Geologia (Doutorado)
  • Cynthia Moreira Damazio Iespa UFRJ; Instituto de Geociências; Programa de Pós-graduação em Geologia (Mestrado)
  • Teresa Cristina Lopes Medeiros Faruolo Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro; Departamento de Botânica; Núcleo de Geomicrobiologia

DOI:

https://doi.org/10.11137/2008_1_24-29

Resumo

A planície litorânea do Estado do Rio de Janeiro apresenta uma série de lagoas, estuários, campo de dunas e cordões litorâneos, decorrentes da evolução paleogeográfica no Neógeno. A lagoa Azul está situada a 22º56'52"S e 42º04'62"W, no Município de Arraial do Cabo, cerca de 160 km da Cidade do Rio de Janeiro. Ela é um corpo aquático natural costeiro hipersalino, que se estende paralelamente ao Oceano Atlântico. O presente trabalho consistiu na identificação de cianobactérias psâmicas em sedimentos superficiais da referida lagoa. As amostras foram retiradas com o auxílio de tubos de PVC; posteriormente foram colocadas em frascos plásticos opacos e conservadas em solução aquosa de formol a 4%. Foram confeccionadas lâminas permanentes para a caracterização ficológica. A análise qualitativa demonstrou a presença de 14 espécies e a ocorrência das famílias Chroococcaceae Nägeli 1849 (5 sp.), Phormidiaceae Anagnostidis & Komárek 1988 (4 sp.), Synechococcaceae Komárek & Anagnostidis 1995 (2 sp.), Nostocaceae Kützing 1843 (1 sp.), Oscillatoriaceae Gomont 1892 (1 sp.) e Pseudanabaenaceae Anagnostidis & Komárek 1988 (1 sp.). Tais espécies também são registradas em outras lagoas (Araruama, Pernambuco, Pitanguinha e Vermelha) no nordeste do Estado do Rio de Janeiro. A freqüência das cianobactérias é justificada pela baixa predação, salinidade alta, temperatura elevada e baixo teor de oxigênio

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Publicado

2008-01-01

Edição

Seção

nd1569639953