Mapeamento geoecológico da susceptibilidade à ocorrência de incêndios no maciço da Pedra Branca, município do Rio de Janeiro

Autores

  • Pedro Henrique Ferreira Coura Universidade Federal do Rio de Janeiro; Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza; Departamento de Geografia; Laboratório de Cartografia
  • Gustavo Mota de Sousa Universidade Federal do Rio de Janeiro; Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza; Departamento de Geografia; Laboratório de Cartografia
  • Manoel do Couto Fernandes Universidade Federal do Rio de Janeiro; Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza; Departamento de Geografia; Laboratório de Cartografia

DOI:

https://doi.org/10.11137/2009_2_14-25

Resumo

A cidade do Rio de Janeiro possui dois compartimentos de relevo bem distintos, os maciços litorâneos e as áreas de baixada. Um desses maciços é o da Pedra Branca, que possui uma área de 197,27 Km² e se localiza entre os paralelos 22º 55' e 23º 05' S e os meridianos 43º 20' e 43º 40' W. O maciço da Pedra Branca, ao longo de sua história, tem sofrido constantemente com os incêndios florestais, que se constituem em um dos principais vetores diretos de transformação desta paisagem. O objetivo do trabalho é desenvolver um mapeamento da susceptibilidade à ocorrência de incêndios no maciço da Pedra Branca (RJ), na escala de 1:10.000, utilizando a abordagem geoecológica. Para desenvolver o mapa geoecológico de susceptibilidade, foram utilizadas 18 cartas topográficas e ortofotocartas de 1999, na escala de 1:10.000 do Instituto Pereira Passos/RJ (IPP). Através destes materiais foram elaborados mapas funcionais e estruturais da área de estudo, como mapa de orientação das encostas, mapa de forma das encostas, mapa do total de radiação solar do ano de 1999, uso e cobertura do solo do mesmo ano, além do modelo digital de elevação (MDE). Foram gerados dois mapas geoecológicos de susceptibilidade a ocorrência de incêndios florestais no maciço da Pedra Branca, que apresentam a distribuição das áreas mais e menos susceptíveis à incêndios. Estes mapas foram validados a partir de sua análise em duas áreas de queimadas identificadas, onde foi constatado o melhor mapeamento com índice de acerto 93,8% para áreas de alta susceptibilidade à ocorrência de incêndios. Espera-se que o estudo auxilie na elaboração de estratégias de combate a incêndios florestais.

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Publicado

2009-12-01

Edição

Seção

não definida