Sítios Paleontológicos das Bacias do Rio do Peixe: Georreferenciamento, Diagnóstico de Vulnerabilidade e Medidas de Proteção
DOI:
https://doi.org/10.11137/2011_1_9-21Resumo
O estado de abandono e depredação dos sítios paleontológicos das bacias do Rio do Peixe é motivo de preocupação para as autoridades e para a sociedade há algum tempo. Denúncias foram feitas e constatadas, tanto de extração de areia no Parque Monumento Natural Vale dos Dinossauros quanto de retiradas de fósseis de sítios cadastrados pela SIGEP (Comissão Brasileira de Sítios Geológicos e Paleobiológicos). O presente trabalho teve como objetivo georreferenciar os sítios paleontológicos das bacias do Rio do Peixe, definir um diagnóstico de vulnerabilidade desses sítios e estabelecer propostas para medidas de proteção. Foram realizadas dez etapas de trabalhos de campo, nos anos de 2008 e 2009, com o revezamento de técnicos do DNPM. Além de um mapa georreferenciado, com os sítios paleontológicos das bacias do Rio do Peixe, foram definidos nove fatores que contribuem mais acentuadamente para a vulnerabilidade dos sítios, sendo que a ação natural do intemperismo e a ação antrópica são os dois principais. A maioria dos sítios estudados possui vulnerabilidade de média a alta, sendo que os sítios com maior vulnerabilidade são: Pedregulho, Piau/Caiçara, Várzea dos Ramos, Lagoa dos Patos, Cabra Assada e Matadouro. Entre eles, atualmente, o Sítio Matadouro pode ser considerado como um sítio destruído, não sendo possível a sua recuperação. Dez propostas foram estabelecidas como medidas de proteção desses sítios paleontológicos.Downloads
Publicado
2011-01-01
Edição
Seção
não definida
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