Cianobactérias Psâmicas Marinhas da Praia das Flexeiras, Estado do Rio de Janeiro, Sudeste do Brasil

Autores

  • Loreine Hermida da Silva e Silva UNIRIO; Instituto de Biociências; Núcleo de Geomicrobiologia
  • Siglia Andressa Pinto Monteiro do Nascimento Alves UNIRIO; Instituto de Biociências; Núcleo de Geomicrobiologia
  • Fernanda Campante Magina UNIRIO; Instituto de Biociências; Núcleo de Geomicrobiologia
  • Sinda Beatriz Vianna Carvalhal Gomes UNIRIO; Instituto de Biociências; Núcleo de Geomicrobiologia
  • Ricardo da Silva Cardoso UNIRIO; Departamento de Ecologia e Recursos Marinhos; Laboratório de Ecologia Marinha
  • Carlos Henrique Soares Caetano UNIRIO; Departamento de Ecologia e Recursos Marinhos; Laboratório de Ecologia Marinha
  • Alcides Wagner Serpa Guarino UNIRIO; Departamento de Ciências Naturais; Laboratório de Análises Químicas e Ambientais

DOI:

https://doi.org/10.11137/2011_1_46-51

Resumo

A Praia das Flexeiras (22º56' S e 43º53' W) está localizada na Ilha de Itacuruçá na Baía de Sepetiba, no litoral sul do estado do Rio de Janeiro. É uma praia protegida em relação à exposição de ondas, devido a sua posição geográfica perante a saída da baía. Este trabalho visa contribuir com o conhecimento da riqueza de espécies de cianobactérias psâmicas, que compõem as comunidades marinhas brasileiras. Foram realizadas coletas mensais, no período de dezembro de 2006 a janeiro de 2008, durante a maré baixa de sizígia. As amostras foram retiradas através de tubos de PVC, com diâmetro interno de 1,5 cm e comprimento de 6 cm, e fracionadas em três segmentos distando 2 cm. Posteriormente, foram colocadas em frascos plásticos opacos referentes a cada segmento e conservadas em solução aquosa de formol a 4%. A praia das Flexeiras possui sedimento constituído por areia, apresentando tamanho de grão variando de 0,20 - 0,32 mm (areia fina). A declividade média estimada foi de 1/21,4 m (À4,07) e 1/28,7 m (À15,8), respectivamente. A concentração de clorofila da água na região entremarés apresentou uma média de 3,03 μg/L (À2,29) e o fósforo total apresentou média de 0,12 mg/L (À0,04). A salinidade média foi de 35%. A análise qualitativa demonstrou a presença de 12 taxa de cianobactérias psâmicas. A família Chroococcaceae Nägeli 1849 é a mais frequente, respondendo por 33,4% das espécies encontradas. A importância geológica das cianobactérias psâmicas está associada ao fato de comporem o primeiro substrato inconsolidado para a formação das esteiras microbianas, estruturas primordiais na conservação desse grupo.

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Publicado

2011-01-01

Edição

Seção

não definida