Biodisponibilidade da Matéria Orgânica dos Sedimentos Superficiais da Baía de Guanabara, Rio de Janeiro, Brasil

Autores

  • Frederico Sobrinho Silva Universidade Federal do Rio de Janeiro; Instituto de Geociências; Departamento de Geologia; Laboratório de Palinofácies & Fácies Orgânica
  • José Augusto Pires Bitencourt Universidade Federal Fluminense; Departamento de Biologia Marinha; Laboratório de Microbiologia Marinha
  • Fernanda Savergnini Universidade Federal Fluminense; Departamento de Biologia Marinha; Laboratório de Microbiologia Marinha
  • Leandro Viana Guerra Universidade Federal Fluminense; Departamento de Biologia Marinha; Laboratório de Microbiologia Marinha
  • José Antônio Baptista-Neto Universidade Federal Fluminense; Instituto de Geociências; Departamento de Geologia Marinha
  • Mirian Araújo Carlos Crapez Universidade Federal Fluminense; Departamento de Biologia Marinha; Laboratório de Microbiologia Marinha

DOI:

https://doi.org/10.11137/2011_1_52-63

Resumo

Foram coletadas 30 amostras de sedimentos superficiais na Baía de Guanabara, com o objetivo de identificar novos descritores de estado trofico e qualidade ambiental do ecossistema costeiro, usando análises bioquímicas para quantificar e qualificar a matéria orgânica sedimentar e o metabolismo bacteriano. Foram analisados a granulometria, teor de matéria orgânica, teores de proteínas, carboidratos, lipídeos, cabono biopolimérico, carbono biodisponível e atividade metabólica bacteriana. Os resultados mostraram uma distribuição espacial homogênea para a teia bacteriana anaeróbia e os biopolímeros (carboidratos>;lipídeos>;proteínas). O NE da Baía apresentou teores de lipídeos acima de 1 mg/g de sedimento, indicativo de aporte de esgoto orgânico. A distribuição espacial dos sedimentos superficiais em relação às variáveis não apresentou significância (p>;0,05). Os biopolímeros e a matéria orgânica apresentaram correlação significativa com a granulometria média de 80% dos finos. Apesar da disponibilidade de matéria orgânica lábil, sob a forma de carbono biopolimérico, o carbono disponível para a teia trófica está em torno de 50%. O consórcio bacteriano formado por bactérias sulfato redutoras e desnitrificantes sustentam a teia trófica bêntica da Baía de Guanabara.

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Publicado

2011-01-01

Edição

Seção

não definida