Distribuição das Diatomáceas Modernas nos Sedimentos da Baía de Guanabara e Áreas Oceânicas, Rio de Janeiro (Brasil)

Autores

  • Lazaro L.M. Laut Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro; Departamento de Ciências Naturais; Laboratório de Micropaleontologia - LabMicro
  • Vanessa M. Laut Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro; Faculdade de Geologia; Laboratório de Palinofácies e Fácies Orgânicas
  • Frederico S. Silva Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro; Faculdade de Geologia; Laboratório de Palinofácies e Fácies Orgânicas
  • Alberto G. Figueiredo Jr. Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro; Departamento de Ciências Naturais; Laboratório de Micropaleontologia - LabMicro

DOI:

https://doi.org/10.11137/2011_1_64-87

Resumo

Cento e ciquenta e três amostras de sedimento superficial da Baía de Guanabara foram coletadas durante o Projeto de Monitoramento Ambiental (CENPES/PETROBRAS). Foram identificados 146 táxons de diatomáceas onde as espécies mais abundantes foram Amphora spp., Coscinodiscus spp. e Navicula yarrensis var. yarrensis. Estas espécies identificadas são potencialmente tóxicas e podem prejudicar peixes e a maricultura durante períodos de florescência. Os índices ecológicos de riqueza e diversidade acompanharam o gradiente estuarino sendo maior na entrada da baía e baixos na região interna. As análises multivariadas permitiram reconhecer sete assembléias de diatomáceas na baía. As análises em DCA mostrou que os parâmetros ambientais mais influentes na distribuição das assembléias foram a profundidade e o pH. Os resultados obtidos mostraram que as assembléias de diatomáceas são uma importante ferramenta na caracterização ambiental da Baía de Guanabara.

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Publicado

2011-01-01

Edição

Seção

não definida