Propostas Para a Preservação do Parque Paleontológico de São José de Itaboraí (Brasil) a Partir da Percepção Populacional

Autores

  • Wellington Francisco Sá dos Santos Universidade Federal do Rio de Janeiro; Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza; Instituto de Geociências; Departamento de Geologia
  • Ismar de Souza Carvalho Universidade Federal do Rio de Janeiro; Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza; Instituto de Geociências; Departamento de Geologia

DOI:

https://doi.org/10.11137/2011_2_24-37

Resumo

A Bacia de São José de Itaboraí é considerada patrimônio geológico por apresentar rochas calcárias ricas em fósseis de invertebrados e vertebrados, destacando-se os mamíferos do Paleoceno tardio, que se difundiram na Terra em torno de 57 Ma após os eventos de extinção do Cretáceo Superior. No intuito da geoconservação do patrimônio geológico foi criado em 1995 o Parque Paleontológico de São José de Itaboraí (Estado do Rio de Janeiro, Brasil) que, atualmente, passa por um processo de revitalização, incluindo a construção de um centro cultural para exposição científica. Nesse contexto, realizaram-se entrevistas com a população de São José de Itaboraí para a análise da percepção pública acerca do parque paleontológico. Os entrevistados comentaram que a população do lugar é importante, mas não participa na preservação do parque paleontológico devido à precariedade da divulgação e infraestrutura da instituição. A percepção da população é de que o Parque Paleontológico de São José de Itaboraí não está sendo eficaz na proteção do patrimônio geológico e sensibilização dos moradores. Este estudo analisa estratégias de geoconservação e musealização do patrimônio geológico, programas educacionais, planejamento, ordenamento do território e atividades geoturísticas.

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Publicado

2011-01-01

Edição

Seção

não definida