A contribuição da Museologia para a difusão do patrimônio geológico do Parque Nacional da Tijuca

Autores

  • Elisama Beliani Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro; Centro de Ciências Humanas e Sociais; Núcleo de Estudos e Pesquisas em Museologia, Patrimônio e Turismo; Programa de Pós Graduação em Museologia e Patrimônio
  • Tereza Scheiner Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro; Centro de Ciências Humanas e Sociais; Núcleo de Estudos e Pesquisas em Museologia, Patrimônio e Turismo; Programa de Pós Graduação em Museologia e Patrimônio

DOI:

https://doi.org/10.11137/2012_1_68_79

Resumo

O Parque Nacional da Tijuca (PARNA-Tijuca), além de exuberante biodiversidade, representa uma parcela do território caracterizada pela geodiversidade - claramente observada no relevo acidentado que permite a manutenção da riqueza de formas de vida. A presença do gnaisse facoidal é responsável por aspectos morfológicos peculiares como os pontões, os paredões escarpados, os picos, as mesas e todo um conjunto que passou a simbolizar, pela ocupação e uso através da história, a cidade do Rio de Janeiro. Este artigo tem como objetivo destacar a importância da preservação do patrimônio geológico do Parque Nacional da Tijuca (PARNA-Tijuca), objetivando sua continuidade enquanto memória viva da evolução do Planeta Terra, da cidade do Rio de Janeiro e do Brasil, o trabalho dos museus frente ao patrimônio geológico. O texto fundamenta-se numa proposta ética de construção do futuro através da transformação do presente - que inclui pensar e trabalhar a representação do patrimônio como bem comum, para uso público. Cabe à Museologia legitimar esse trabalho, garantindo processos adequados de documentação, pesquisa, preservação e difusão do patrimônio preservado.

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Publicado

2012-06-01

Edição

Seção

não definida