Percepção populacional dos efeitos socioeconômicos do geoturismo: o caso de São José de Itaboraí (Itaboraí, Estado do Rio de Janeiro)
DOI:
https://doi.org/10.11137/2012_1_242_251Resumo
O Parque Paleontológico de São José de Itaboraí foi construído em 1995 com o objetivo da geoconservação do patrimônio geológico local. Atualmente a instituição passa por um processo de revitalização, o que poderá elevar o número de geoturistas e contribuir para o desenvolvimento socioeconômico de São José de Itaboraí. Contudo, para que uma atividade turística seja realizada de maneira sustentável é importante que não ocorram impactos ambientais na comunidade receptora. Nesse contexto buscou-se entender, por meio de entrevistas, a percepção populacional dos possíveis efeitos socioeconômicos do geoturismo. Os entrevistados comentaram da possibilidade de aumento dos empregos no comércio e no interior do Parque Paleontológico de São José de Itaboraí para atender ao geoturismo. Afirmaram que as estradas de acesso ao parque paleontológico, os transportes públicos, a educação e o saneamento básico do bairro necessitam de melhorias. Indicaram o lixo como o principal impacto ambiental da atividade geoturística. O estudo analisa estratégias de geoconservação e musealização do patrimônio geológico, planejamento e ordenamento do território, programas de educação popular e a importância socioeconômica do geoturismo.Downloads
Publicado
2012-06-01
Edição
Seção
não definida
Licença
Os artigos publicados nesta revista se encontram sob a llicença Creative Commons — Atribuição 4.0 Internacional — CC BY 4.0, que permite o uso, distribuição e reprodução em qualquer meio, contanto que o trabalho original seja devidamente citado.