A Coleção de Peixes Fósseis do Museu de Ciências da Terra, Rio de Janeiro

Autores

  • Márcia Aparecida dos Reis Polck Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), Rio de Janeiro
  • Marise Sardenberg Salgado de Carvalho 2Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Instituto de Geociências
  • Luiz Vitor de Araújo Baudouin CPRM-Serviço Geológico do Brasil, DIPALE, Rio de Janeiro
  • Norma Maria da Costa Cruz CPRM-Serviço Geológico do Brasil, DIPALE, Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.11137/2016_2_88_97

Palavras-chave:

Museu, Paleoictiologia, Acervo.

Resumo

O acervo de fósseis do Museu de Ciências da Terra (MCT), no Estado do Rio de Janeiro, é constituído por seis subcoleções (Microfósseis, Paleoinvertebrados, Paleobotânica, Peixes, Répteis e Mamíferos) e possui uma inestimável importância histórica. Além disso, é fundamental para o desenvolvimento de pesquisas do ramo da Paleontologia e áreas afins, em função do grande número de exemplares com grande representatividade das bacias sedimentares brasileiras. Como a organização do acervo é feita através do número de tombo, muitas vezes, trabalhos referentes à análise e correlação de bacias ficam mais difíceis de serem realizados sem o conhecimento prévio desses números. Com o objetivo de facilitar o atendimento a pesquisadores para a realização desse tipo de estudo, o presente trabalho mostra uma análise quantitativa do acervo de peixes fósseis do Museu de Ciências da Terra/RJ, destacando a sua representação nas bacias sedimentares brasileiras, com ênfase na Bacia do Araripe, visto que esta é a que apresenta maior número de exemplares. Além de possuir material estrangeiro, o acervo de peixes fósseis apresenta ocorrências em 17 bacias sedimentares brasileiras. A Bacia do Araripe apresenta 27,7% de todo acervo paleoictiológico, com o total de 24 gêneros e um espécime identificado apenas no nível taxonômico de família. A organização desses dados se torna essencial para muitos pesquisadores brasileiros e estrangeiros que procuram informações sobre a representatividade dos exemplares da coleção nas bacias sedimentares brasileiras. Dessa forma, a BASE PALEO poderá introduzir o campo “Bacia” para disponibilizar essas informações na internet.

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Publicado

2016-06-23

Edição

Seção

não definida