Simulação Numérica em Alta Resolução nas Ilhas Shetland do Sul, Antártica, Usando WRF

Autores

  • Alcimoni Nelci Comin Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)
  • Otávio Costa Acevedo Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)
  • Ronald Buss de Souza Centro Regional Sul - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (CRS-INPE)

DOI:

https://doi.org/10.11137/2016_3_105_110

Palavras-chave:

WRF, Alta resolução, Ilhas Shetland do Sul, Navio Polar.

Resumo

Este artigo apresenta simulações de alta resolução com o modelo Weather Research and Forecasting (WRF) para a Ilhas Shetland do Sul, na Antártica. Os dados observados são coletadas pelos sensores instalados no navio Polar durante o transecto nesta região. Este estudo incluiu quatro simulações diferentes; variando o número de pontos de grade no domínio interno entre 127 x 127 e 187 x 187 e duas configurações de microfísica.  As simulações para a temperatura do ar e ponto de orvalho são altamente dependente do número de pontos de grade do domínio interno. Quando o domínio com 127 pontos é usado o modelo reproduz flutuações abruptas dessas variáveis e altas subestimativas em ambas as configurações. Isto pode ser atribuído à sensibilidade associada à transferência de informações entre as diferentes grades aninhadas. Com a expansão da grade interna em 187 pontos as flutuações deixam de ocorrer. A subestimativa das temperaturas no modelo WRF também é associada com a deficiência na representação de nebulosidade estratiforme. Nos dias com nebulosidade média o modelo simula melhor essas variáveis.  Já a pressão é adequadamente simulada com os dois domínios e é mais dependente de padrões climáticos de grande escala derivadas do modelo global. As pequenas diferenças na pressão são devido ao ajuste dinâmico do modelo. O esquema microfísico WSM5 apresenta resultados melhores que o WSM3 para todas as variáveis testadas aqui.

Downloads

Publicado

2016-10-03

Edição

Seção

não definida