Um Estudo do Fenômeno da Ilha de Calor Urbana na Região Metropolitana do Rio de Janeiro (RMRJ)

Autores

  • Victor Hugo Pezzini de Meireles FUNCATE; Núcleo de Monitoramento de Descargas Atmosféricas
  • José Ricardo de Almeida França Universidade Federal do Rio de Janeiro; , Instituto de Geociências - IGEO; Departamento de Meteorologia
  • Leonardo F. Peres Universidade Federal do Rio de Janeiro; , Instituto de Geociências - IGEO; Departamento de Meteorologia

DOI:

https://doi.org/10.11137/2014_2_180_194

Palavras-chave:

Ilha de Calor Urbana, RMRJ, Satélites NOAA -- 14 e 18.

Resumo

O principal objetivo deste estudo é analisar o campo de temperatura da superfície (TS) da Região Metropolitana do Rio de Rio de Janeiro (RMRJ) e sua relação com o uso do solo. A análise foi realizada com base no índice de vegetação NDVI e em valores de TS obtidos a partir de imagens dos satélites NOAA - 14 e 18 cobrindo os anos de 2005 a 2010. O método de Composição de Máximo Valor foi utilizado para gerar mapas mensais de TS e NDVI, e também, para todo o período dos dados. Diferentes parâmetros estatísticos (e.g., coeficientes de correlação e determinação, regressão linear e desvio-padrão) foram calculados para determinar a relação entre TS e NDVI. Os valores mensais de TS para o satélite NOAA - 14 mostraram-se elevados no início da manhã, apesar de serem ligeiramente inferiores ao NOAA - 18 devido aos diferentes horários de passagem. Observou-se que o fenômeno da Ilha de Calor Urbana (ICU) atua ao longo do ano, principalmente na porção leste da cidade e em municípios da Baixada Fluminense. A relação inversa entre TS e NDVI foi evidenciada principalmente nos meses de outono e inverno com os maiores coeficientes de correlação e determinação. Porém, tal fato não é verificado no verão, pois o efeito do aquecimento de macroescala (efeitos meteorológicos) se sobrepõe ao uso do solo.

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Publicado

2017-02-15

Edição

Seção

Artigos