Solos: Subsídio Para Estudos de Geologia de Engenharia

Autores

  • Franklin dos Santos Antunes Pontifícia Universidade Católica, Departamento de Engenharia Civil
  • Helena Polivanov Universidade Federal do Rio de Janeiro, Instituto de Geociências
  • Hugo Portocarrero Universidade do Estado do Rio de Janeiro
  • Tácio Mauro Pereira de Campos Pontifícia Universidade Católica, Departamento de Engenharia Civil

DOI:

https://doi.org/10.11137/2015_1_180_198

Palavras-chave:

Formação de solos, Perfis de alteração, Solos residuais, Análises mineralógicas

Resumo

O objetivo deste texto foi abordar de forma simplificada e multidisciplinar, sob o ponto de vista da geologia de engenharia, as variáveis envolvidas na formação de solos residuais, transportados, orgânicos, expansivos e lateríticos, contribuindo para uniformizar conceitos de solos de interesse geotécnico. Foram também apresentados e discutidos dados químicos e mineralógicos de cinco perfis, cujos respectivos solos residuais jovens ou saprolíticos foram formados pela ação dos processos intempéricos sobre rochas metamórficas gnáissicas em ambiente climático tropical e subtropical. Os solos residuais jovens desenvolvidos a partir destas rochas, além de serem comuns no estado do Rio de Janeiro, apresentam espessuras superiores a 10 metros, estando associados a grandes deslizamentos e movimentos de massa ocorridos nos últimos 50 anos tanto no referido estado quanto em outros. O artigo destaca por fim que a presença de heterogeneidades reliquiares presentes nos solos residuais jovens ou saprolíticos e herdadas das respectivas rochas de origem, não devem ser descartadas em análises de estabilidade de taludes e encostas naturais e em projetos de fundações.

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Publicado

2017-02-15

Edição

Seção

Artigos