Análise da Variabilidade Espacial da Piezometria em Aquífero Livre: Estudo de Caso na Sub-Bacia da Cabeceira do Rio Coxim, Mato Grosso do Sul

Autores

  • Ciomara de Souza Miranda Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, Faculdade de Engenharias, Arquitetura e Urbanismo e Geografia
  • Antonio Conceição Paranhos Filho Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, Faculdade de Engenharias, Arquitetura e Urbanismo e Geografia
  • Giancarlo Lastoria Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, Faculdade de Engenharias, Arquitetura e Urbanismo e Geografia

DOI:

https://doi.org/10.11137/2016_1_69_75

Palavras-chave:

Geoestátistica, Krigagem, Semivariograma

Resumo

O presente trabalho tem o objetivo de reconhecer a superfície piezométrica do aquífero livre da Sub-Bacia Cabeceira do Rio Coxim, localizada na porção central do Município de São Gabriel do Oeste, Mato Grosso do Sul, caracterizada pelo uso agrícola intensivo. Essa informação da piezometria das águas subterrâneas é necessária para a exploração de forma otimizada e sustentável do meio. Foram coletado em campo dados do nível estático de 22 poços e a altitude, o resultado da subtração desses dois dados caracteriza a piezometria. O modelo matemático de ajuste ao semivariograma teórico foi o esférico. Apurou-se, ainda, por validação cruzada a exatidão do modelo esférico proposto. Averiguou-se a existência de uma forte dependência espacial, um alcance de 16,5 km e uma superestimação da superfície da água subterrânea de 10% na krigagem, considerado um erro aceitável para a interpolação dos dados. A partir dos parâmetros dos modelos ajustados, gerou-se o mapas da superfície piezométrica pelo método da krigagem. Observou-se que a geoestatística na análise de dados ambientais, destacando nesse trabalho, o estudo voltado aos recursos hídricos.

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Publicado

2017-02-15

Edição

Seção

Artigos