La mirada crítica de Mario Conde: del desencanto a la herejía

Autores

  • Paula García Talaván Universidad Alfonso X El Sabio Madrid

DOI:

https://doi.org/10.1590/1517-106x/20182014757

Resumo

Este artículo explora la evolución de la mirada del investigador Mario Conde a lo largo de las ocho novelas neopoliciales que, hasta hoy, protagoniza, ubicadas entre 1989 y 2009. Su manera de entender y de enfrentar la realidad se transforma a medida que aumenta su conocimiento sobre ella, y a la par que se modifica el propio contexto cubano. Como intentaré mostrar, apoyándome en las novelas en las que su postura sufre un cambio más notable, su actuación va de la aceptación de los ideales revolucionarios al desencanto frente a la realidad de unos proyectos frustrados y, de ahí, a la herejía contra todo dogmatismo.

Biografia do Autor

Paula García Talaván, Universidad Alfonso X El Sabio Madrid

Doutora pela Universidade Paris-Sorbonne e pela Universidade de Salamanca. Professora de Língua espanhola e Comunicação na Universidade Alfonso X El Sabio (Espanha). Tem ministrado cursos na Universidade Paris-Sorbonne (França) e na Universidade EAN (Colômbia). Autora de vários artigos publicados em revistas acadêmicas sobre literatura policial e sobre a obra de Leonardo Padura.

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Publicado

2018-07-11

Edição

v. 20 n. 1 (2018)

Seção

Artigos

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