Luto de origem: representar o que se reenvia como se...

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https://doi.org/10.1590/1517-106X/2111736

Resumo

A partir de alguns textos de Jacques Derrida, o presente artigo intenta compreender o que seria a tarefa e a origem (sempre compreendida como uma Rückfrage, “uma questão que retorna”) da literatura enquanto articulação iterativa da desconstrução. O imperativo da escrita implica nos campos da desconstrução uma das formas de se repensar as fronteiras, as margens e os deslocamentos da responsabilidade e do papel performativo. Sendo assim, torna-se necessário tomar o discurso em plus d’une langue – em mais uma e nenhuma língua – na qual o aparato filosófico é trabalhado em seu como se literário. Numa inseparabilidade, literatura e filosofia se respondem nessa cena de rastros. Desde os prolongamentos do problema da aporia – uma espécie de demora e mesmo de uma restância da demanda e do apelo – proporei uma reflexão do quiasma entre filosofia e literatura, entre tradição do pensamento e aquela da produção dos textos poéticos (de e a partir de Derrida).

Biografia do Autor

Piero Eyben, Universidade de Brasília

Doutor em Literatura. Professor Associado de Teoria da Literatura no Departamento de Teoria Literária e Literaturas, Instituto de Letras, da Uni­versidade de Brasília. Líder do Grupo de Pesquisa “Escritura: linguagem e pen­samento”, cadastrado no diretório do CNPq. Pesquisador Produtividade CNPq.

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Publicado

2019-03-25

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Artigos