Adentrar o deserto: A jornada utópica em Os detetives selvagens de Roberto Bolaño

Autores

  • João Carlos Pinho Pereira

DOI:

https://doi.org/10.1590/1517-106X/2024e62099

Resumo

O presente artigo tem por objetivo investigar sentidos possíveis para o deserto no romance Os Detetives Selvagens (1998) de Roberto Bolaño. Partindo de um olhar direcionado à exegese do deserto enquanto paisagem natural e imagem retórica concomitantemente, procura-se entender o papel latente que esse espaço tem na jornada utópica empregada por Ulises Lima e Arturo Belano em busca da poeta Cesárea Tinajero. Com isso, é possível aferir uma crítica à modernidade na obra de Bolaño pautada por uma representação do paradoxal cenário cultural latino-americano.

 

Palavras-chave: Roberto Bolaño. Os Detetives Selvagens. Deserto. Utopia.

Downloads

Publicado

2024-03-28

Edição

Seção

Dossiê