O mundo treme por toda parte

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Resumo

O artigo relê o ensaio O pensamento do tremor (2014), de Edouard Glissant, e discute como a proposta de pensar no tremor (e não sobre o tremor) se aproxima das incertezas contemporâneas. Incertezas que serão abordadas aqui numa dupla vertente: nas suas relações com a forma-ensaio (e logo com um certo desvio dos pensamentos sistêmicos), e na hipótese subjacente a todo o texto, de que as incertezas se agudizam porque atravessamos um momento de mudança da própria episteme moderna ocidental.

Biografia do Autor

Ana Kiffer, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil

Ana Kiffer. Escritora, Professora do Programa de Pós-Graduação em Literatura, Cultura e Contemporaneidade da PUC-Rio desde 2005, é Cientista do Estado-FAPERJ e Bolsista do CNPq. Foi curadora convidada pela 34 Bienal de SP propondo o enunciado Corte/Relação: Edouard Glissant e Antonin Artaud, integra o Comitê Científico da Glissant Art Fondation, especialista também na obra de Antonin Artaud, suas pesquisas versam há vinte anos no escopo da memória dos corpos, dos afetos e escritas liminares (cadernos, cartas, experiências limites – prisão, asilo psiquiátrico, entre outros) que lhe levaram a empreender, mais recentemente, uma releitura da noção de Relação a partir de Glissant. Possui livros no Brasil e no exterior e inúmeros artigos em Revistas qualificadas.

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Publicado

2024-10-26

Edição

Seção

Dossiê