Aquello que actúa sin existir (físicamente). Realismo y fantasma en César Aira
DOI :
https://doi.org/10.1590/1517-106X/2021233148158Résumé
¿Es el fantasma una figuración del hiato, del agujero en el que la palabra se suelta de su referente material y así de su efecto realista, y queda flotando de algún modo como mero signo? El funcionamiento del signo, la relación entre significado y significante evoca lo espectral y también aquello (la cosa) en lo/la que potencialmente puede convertirse o a lo que puede designar. El fantasma es la figura y la medida de la distancia entre signo y referente. Este trabajo busca explorar el momento de interrupción en el que las palabras y las cosas se solapan únicamente en la extensión de una distancia, como notas de lectura de algunos textos que desde Saussure a Mark Fisher nos permiten encontrar formulaciones de esa longitud para leer sus efectos sobre la invención del realismo en la obra de Aira y especialmente en su novela Los fantasmas.Téléchargements
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