A comunidade dos que escrevem a comunidade
DOI:
https://doi.org/10.1590/1517-106x/2018202105120Abstract
Este artigo pretende investigar o pensamento da comunidade a partir dos livros: Comunidade inconfessável, de Maurice Blanchot e Comunidade inoperada, de Jean- Luc Nancy. Esses autores nos oferecem um aparato teórico que nos permite pensar a comunidade como um movimento incessante e ininterrupto, uma exigência inédita que ainda está para ser descoberta. Partindo da experiência literária de três autores que se distanciam no tempo, mas se aproximam na escrita -- Nietzsche, Bataille e Llansol --, abordamos o pensamento da comunidade como algo que se inscreve no campo da abertura de sentido, num domínio, portanto, que é mais da literatura do que da filosofia. Isso pelo fato de que seu o aparecimento requer, na mesma medida, a sua criação.
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