DISTÚRBIOS MUSCULOESQUELÉTICOS AUTORREFERIDOS EM ASSISTENTES ADMINISTRATIVOS DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE PETROLINA, PERNAMBUCO
Palavras-chave:
Dor Musculoesquelética, Saúde do Trabalhador, Doenças Profissionais, Riscos OcupacionaisResumo
Os assistentes administrativos que atuam no ambiente hospitalar estão propensos a uma alta prevalência de dor, causada por fatores, como carga horária excessiva e falta de atividade física. O objetivo do estudo foi analisar a prevalência de distúrbios musculoesqueléticos, assim como a interferência do tempo de serviço no aparecimento de dor em assistentes administrativos de um hospital universitário de Petrolina, Pernambuco. O estudo teve uma amostra de 31 assistentes administrativos e foi utilizado o Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares, assim como o Questionário Internacional de Atividade Física. As regiões de maior frequência de dor foram os ombros e coluna torácica (20%), joelho (16%) e cervical (12%). A partir da realização do teste McNamer para frequências correlacionadas, com intuído de comparar a frequência de dor na admissão (T0) e após uma média de dois anos de serviço (T1), foi observado uma significância em relação aos fatores: sexo, índice de massa corporal e nível de atividade física. A prevalência de distúrbios musculoesqueléticos em assistentes administrativos de um hospital é elevada, sobretudo, quando relacionado a fatores como: o sexo, nível de atividade física e índice de massa corporal. Estratégias como exercícios laborais e tempo de descanso adequado são necessários para redução desses números.
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