SAÚDE E TRABALHO DOS PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA QUE ATUAM COM ATIVIDADES AQUÁTICAS

Autores

  • Alexandre Palma de Oliveira Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Ana Paula G. Azevedo
  • Simone dos S. M. Ribeiro
  • Tatiane França dos Santos
  • Leandro Nogueira

Palavras-chave:

professor de educação física, natação, saúde do trabalhador, SRQ-20, Escala de Borg.

Resumo

Objetivo: O objetivo do presente estudo foi identificar a relação entre o processo de trabalho e a saúde dos professores de educação física que atuam com atividades aquáticas, bem como, verificar as diferenças entre os gêneros. Método: Foram pesquisados 184 professores de educação física, através de um levantamento realizado com questionários anônimos. Resultados: Foi observada desigualdade entre os gêneros no que se refere à distribuição da remuneração, embora não significativa. O estudo também permitiu observar uma excessiva queixa de dores (n=97; 52,72%). A percepção sobre o desgaste revelou um valor médio de 14,18 para escala de Borg e o sofrimento psíquico, medido pelo SRQ-20, apresentou valores de 2,58; 2,04 e 3,03 para todos, homens e mulheres, respectivamente, com diferença significativa entre os gêneros (p<0,03). Conclusões: Os professores de educação física que atuam com atividades aquáticas têm uma ocupação profissional em que há uma elevada carga de trabalho físico e, possivelmente como conseqüência, uma grande queixa de dores e relato de doenças.

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Publicado

2011-03-31

Edição

Seção

Artigos