INFLUÊNCIA DA DISTÂNCIA INTERELETRODOS NO DOMÍNIO DO TEMPO DO SINAL DE EMG DE SUPERFÍCIE EM CONTRAÇÕES ISOTÔNICAS DO MÚSCULO BÍCEPS BRAQUIAL -- PARTE I

Autores

  • Gustavo Telles da Silva
  • Flávia Fernandes Tank
  • Rafael Bittencourt Alves
  • Leonardo Kuntz Barbier
  • Carlos Gomes de Oliveira
  • Marco Antônio Cavalcanti Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Palavras-chave:

Eletromiografia de Superfície, Distâncias intereletrodos, Bíceps braquial, Contração isotônica.

Resumo

Apesar do grande uso da eletromiografia de superfície (sEMG), ainda há questionamentos sobre a influência das distâncias intereletrodos (DIE) na análise do sinal, principalmente em contrações isotônicas. O objetivo do estudo foi examinar os efeitos de dois diferentes protocolos de colocação de eletrodos na amplitude do sinal de sEMG em contrações isotônicas. Quinze sujeitos do sexo masculino (idade: 22,8  3,5 anos) realizaram contrações isotônicas do bíceps braquial direito em movimentos de flexão-extensão do cotovelo, com carga estimada de 20% da contração voluntária máxima (CVM) e em três diferentes cadências (30, 45, 60 bpm). Os sinais de sEMG foram registrados por meio de dois canais (C1 e C2), cujas DIEs foram 4,2 e 13 cm, respectivamente. A avaliação dos sinais de sEMG foi baseada na sua amplitude (valor RMS). A DIE e a cadência foram definidas como fatores. Para a análise estatística foi utilizada a ANOVA two-way (ï¡ = 0,05). Não foram observadas diferenças estatísticas significativas na amplitude do sinal de sEMG entre C1 e C2 nas três cadências (P > 0,05). Sugere-se que, apesar dos resultados encontrados, pequenas diferenças como aquelas observadas neste estudo possam ter grande significado no padrão de gradação da força muscular, principalmente no âmbito clínico.

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Publicado

2010-01-05

Edição

Seção

Artigos