ATIVIDADE AQUÁTICA E PARALISIA CEREBRAL

Autores

  • Fábio Augusto Silva Vila Nova Rede SARAH de Hospitais de Reabilitação

Palavras-chave:

paralisia cerebral, atividade aquática

Resumo

A paralisia cerebral é uma patologia crônica que acompanha os indivíduos desde a infância, e que influencia diretamente a postura e o movimento. Estes fatores podem influenciar na atividade e funcionalidade, colocando esta população em maior risco para complicações secundárias à um estilo de vida inativo, como hipertensão, diabetes e doenças cardiovasculares. O objetivo deste artigo é analisar os dados da literatura sobre os benefícios da participação e atividade de crianças, adolescentes e adultos com paralisia cerebral em atividades aquáticas. Essa revisão aborda estudos publicados entre os anos de 1981 e 2011, obtidos por buscas em bancos de dados eletrônicos PUBMED, Scielo, PEDro, Cochrane, Eric, CINAHL, Sportdiscuss e Embase que totalizaram 17 artigos. Os estudos apontam o potencial destas atividades para os indivíduos com paralisia cerebral, ressaltando os benefícios e facilitação proporcionada pelas propriedades físicas da água na atividade neste meio. Em alguns estudos pode-se observar ganhos na função motora grossa, com reflexos positivos na funcionalidade. A carência de amostras mais amplas e de ensaios clínicos randomizados na literatura dificulta a proposição de orientações gerais para esta população com relação à freqüência, intensidade e duração das atividades aquáticas, tornando necessário avaliar com atenção os resultados desta revisão.

Biografia do Autor

Fábio Augusto Silva Vila Nova, Rede SARAH de Hospitais de Reabilitação

Professor de educação física do Centro de Reabilitação infantil da Rede SARAH/Macapá; Mestrando em Saúde Pública e Epidemiologia na Universidade Federal do Amapá

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Publicado

2012-06-06

Edição

Seção

Artigos de Revisão