ESTIMATIVA DO VOLUME MUSCULAR DE ATLETAS DE POLO AQUÁTICO EM MEMBROS DOMINANTE E NÃO DOMINANTE

Autores

  • Thaís Camasmie Chrispino Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Thiago Torres da Matta Programa de Pós Graduação Stricto-Sensu em Ciências do Exercício e do Esporte da Universidade Gama Filho - Laboratório Crossbridges
  • Liliam Fernandes de Oliveira Universidade Federal do Rio de Janeiro

Palavras-chave:

Biomecânica, Sistema Musculosquelético, Ultrassonografia.

Resumo

Introdução. Uma das variáveis utilizadas para a estimativa da força muscular é o volume muscular (VM), medido indiretamente por imagens de ultrassonografia em modelos matemáticos. O polo aquático é um esporte com característica assimétrica de utilização dos membros. Objetivo. Comparar os VM estimados dos flexores e extensores de cotovelo e extensores de joelho entre os dimídios em atletas de elite e não atletas através de diferentes equações de predição de VM. Métodos. Foram avaliados atletas da Seleção Brasileira Masculina de Polo Aquático (N=22) e um grupo controle (N=7). A espessura muscular (EM) foi verificada por ultrassonografia e aplicada em sete equações de regressão para estimativa do VM. Foi aplicado o test-t Student para dados antropométricos, teste ANOVA two-way para comparação de VM e teste post hoc de Tukey para identificação das diferenças, p<0,05. Resultados. Os VM dos Atletas foram significativamente maiores do que os do Controle, somente para os grupamentos musculares do braço. O VM dos extensores de cotovelo dos Atletas foi significativamente maior do que seus flexores. Não houve diferença significativa entre os VM dos lados dominante e não dominante para nenhum grupamento analisado, em ambos os grupos. As equações de regressão apresentaram valores de VM significativamente diferentes para a mesma região estudada, em todos os grupamentos. Conclusão. A simetria das EM e dos VM dos grupamentos estudados, independente da dominância, sugere adequação do programa de preparação física dos atletas. As diferenças entre os valores estimados pelas diferentes equações apontam para a necessidade de ajustes para estimativa do VM de grupos específicos.

Biografia do Autor

Thaís Camasmie Chrispino, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Laboratório de Biomecânica Muscular (LABMUSC)Departamento de Biociências da Atividade FísicaEscola de Educação Física e DesportosCentro de Ciências da SaúdeUniversidade Federal do Rio de Janeiro

Liliam Fernandes de Oliveira, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Professor Associado IILaboratório de Biomecânica Muscular (LABMUSC)Departamento de Biociências da Atividade FísicaEscola de Educação Física e DesportosCentro de Ciências da SaúdeUniversidade Federal do Rio de Janeiro

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Publicado

2012-08-29

Edição

Seção

Artigos