Collembola Poduromorpha como bioindicador de impacto antrópico em áreas de restinga no litoral do Estado do Rio de Janeiro, Brasil

Autores

  • Liliane Henriques Fernandes
  • Jorge Luiz Nessimian
  • Maria Cleide de Mendonça

Palavras-chave:

Collembola, Ecologia, Espécies Indicadoras, Litoral, Taxonomia

Resumo

Representantes da Ordem Poduromorpha foram estudados do ponto de vista taxonômico e ecológico nos ambiente de vegetação halófila psamófila reptante e de primeiro cordão arenoso em áreas preservadas e impactadas da Restinga de Maricá. Durante o ano de 2003 foram realizadas 128 amostras nos meses de janeiro, junho, julho e dezembro, que totalizaram 8.125 colêmbolos, dos quais 4.264 eram representantes da Ordem Poduromorpha, distribuídos em 5 famílias, 16 gêneros e 23 espécies. Nas áreas preservadas, para cada ambiente, verificou-se um padrão de distribuição das espécies. Através do teste de espécies indicadoras foram apontadas duas espécies indicadoras de área impactada, uma de área preservada, três de ambiente da vegetação halófila psamófila reptante e quatro de primeiro cordão arenoso, destacando-se Austrogastrura travassosi como indicadora de ambiente de vegetação halófila psamófila reptante em áreas impactadas. Os maiores valores de diversidade, riqueza e equitabilidade foram observados no ambiente de primeiro cordão arenoso da área impactada de Itaipuaçu. A Análise de Correspondência Canônica mostrou que os fatores mais importantes na distribuição espaço-temporal das espécies foram o pH, a umidade do solo e o conteúdo de matéria orgânica. A variabilidade da fauna foi mantida nas áreas preservadas em cada um dos ambientes amostrados.

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Publicado

2021-10-28

Edição

Seção

ZOOLOGIA