Revisão taxonômica das espécies do gênero astyanax baird e girard, 1854, (teleostei: characiformes: characidae) Da região da serra dos órgãos
Autores/as
Filipe Augusto G. de Melo
Palabras clave:
Teleostei, Characiformes, Characidae, Astyanax, Serra dos Órgãos.
Resumen
As espécies do gênero Astyanax Baird e Girard (1854) ocorrentes na região da Serra dos Órgãos, parte da Serra do Mar no Estado do Rio de Janeiro, Brasil, são revisadas. Astyanax giton Eigenmann (1908), A. hastatus Myers (1928), A. janeiroensis Eigenmann (1908) e A. taeniatus (Jenyns, 1842) são redescritas. Astyanax fasciatus parahybae Eigenmann, (1908) e A. scabripinnis intermedius Eigenmann (1908) são elevados para a categoria de espécie e redescritos. Astyanax parahybae difere das espécies que compõem o complexo Astyanax fasciatus (Cuvier, 1819) pela presença de escamas dispostas irregularmente acima da nadadeira anal. Astyanax intermedius difere de A. scabripinnis (Jenyns, 1842) pelo formato dos dentes do dentário, cujo tamanho varia abruptamente a partir do quinto dente. O tamanho dos dentes do dentário de A. scabripinnis varia abruptamente a partir do quarto dente. Astyanax intermedius e A. parahybae têm seus respectivos lectótipos designados. Duas espécies provavelmente novas são reconhecidas. Astyanax sp.1, diagnosticada pela presença da série de escamas pré-dorsais imbricadas, mancha umeral ovalada e ausência de dentes no maxilar, pertencente ao complexo de espécies do grupo A. bimaculatus. Astyanax sp.2 caracterizada como pertencente ao complexo de espécies A. fasciatus diferencia-se de A. parahybae por possuir de 24 a 26 raios totais na nadadeira anal e as escamas acima da nadadeira anal alinhadas. Mapas de distribuição e uma chave para a identificação das espécies são fornecidos.