Aspectos Petrográficos e Geoquímicos Preliminares das Suítes Alcalinas Sieníticas e Traquíticas da Porção Setentrional do Complexo Vulcânico de Nova Iguaçu, Rio de Janeiro
Palabras clave:
Rochas alcalinas, Sienitos, Traquitos, Suíte miaskíticaResumen
Diferentes tipos de sienitos, traquitos e, subordinadamente, brechas piroclásticas afloram na área de lavra da Pedreira Vigné, localizada na porção setentrional do Complexo Vulcânico de Nova Iguaçu, Rio de Janeiro. Este trabalho apresenta dados de campo e petrográficos destas rochas, e resultados de análises litogeoquímicas dos sienitos e traquitos. O mapeamento geológico detalhado discriminou a ocorrência de três fácies traquíticas, sienitos indiferenciados e brechas polimíticas na área de lavra, além de intrusões tabulares de traquitos e lamprófiros. Estudos petrográficos permitiram discriminar dois grupos faciológicos principais dentre os litotipos mapeados na Unidade Sienitos Indiferenciados, a saber: inequigranular porfirítico, englobando três litotipos (álcali-feldspato sienito porfirítico, pórfiro álcali-feldspato sienito e sienito porfirítico fino), e equigranular, compreendendo os litotipos biotita sienito grosso, sienito médio e álcali-feldspato sienito grosso. As fácies traquíticas mapeadas foram inseridas em três unidades distintas, todas representadas por traquitos porfiríticos: Unidade Traquito Porfirítico Cinza-claro, Unidade Traquito Porfirítico Lilás e Unidade Pórfiro-traquito. Os dados litogeoquímicos mostram que os sienitos e traquitos porfiríticos que afloram na Pedreira Vigné inserem-se numa série alcalina miaskítica predominantemente sódica, muito embora traquitos ultrapotássicos também ocorram de modo subordinado. Sienitos e traquitos são metaluminosos e peraluminosos, o que é corroborado pela ausência de acmita na norma CIPW. Dados litogeoquimicos apontam que há suítes traquíticas e sieníticas com diferentes graus de saturação em sílica na área. De um modo geral, estas suítes estão associadas a processos evolutivos de cristalização fracionada ou AFC (Assimilation and Fractional Crystallisation), em contraponto a modelos petrogenéticos envolvendo processos de mistura magmática em câmaras zonadas.Descargas
Publicado
2021-12-15
Número
Sección
GEOLOGIA E PALEONTOLOGIA