Caracterização Mineralógica de uma Bentonita da Mina Bravo, Boa Vista, Paraíba

Autores

  • Isabele Bulhões Aranha
  • Cristiano Honório de Oliveira
  • Reiner Neumann
  • Arnaldo Alcover Neto
  • Pablo Munayco
  • Rosa Bernstein Scorzelli
  • Rosane A. S. San Gil

Palavras-chave:

Bentonita chocolate, Esmectita, Montmorillonita rica em Fe, Ressonância Magnética Nuclear, Espectroscopia Mössbauer

Resumo

A bentonita chocolate, oriunda da mina Bravo, Boa Vista, PB, foi detalhadamente caracterizada como subsídio a uma aplicação de maior valor agregado, considerando sua elevada capacidade de troca catiônica (CTC) – 106meq/100g. Foram identificados esmectita, quartzo e jarosita na amostra bruta, e a fração fina, abaixo de 10μm, contém apenas esmectita, com traços de quartzo. A espectroscopia Mössbauer do 57Fe indicou que todo o ferro da amostra é trivalente, carreado por goethita (de 28 a 32% do total) ou na camada octaédrica da esmectita. Ressonância Magnética Nuclear de 27Al no estado sólido (RMN-MAS de 27Al) indicou que apenas 1% do Al da amostra situa-se na camada tetraédrica da esmectita, estando o restante na camada octaédrica. A composição química da amostra, associada às considerações espectroscópicas, classificou a esmectita como uma montmorillonita rica em ferro. As análises termodiferenciais/ termogravimétricas, com o pico endotérmico de desidroxilação do argilomineral centrado em 488,6°C, e as análises de espectroscopia na região do infravermelho confirmam a classificação.

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Publicado

2021-12-08

Edição

Seção

GEOLOGIA E PALEONTOLOGIA