O Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e o (não) lugar da história do presente
Palavras-chave:
Historiografia, Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, Joaquim Manuel de Macedo,Resumo
O artigo pretende analisar alguns debates gerados a partir do locus de produção historiográfica do oitocentos no Brasil – o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro – acerca de obras cujo foco seria a história do país, mas que apresentavam narrativas sobre fatos transcorridos havia poucos anos ou mesmo ainda em processo de execução. Para isso, são analisados pareceres emitidos, principalmente, por um dos mais notáveis sócios da instituição, além de professor da cadeira de História do Brasil do Colégio Pedro II: Joaquim Manuel de Macedo. A história do presente, segundo ele, não deveria ser matéria de obras de cunho historiográfico, devido à falta de imparcialidade que existiria nesse tipo de produção, a partir da ideia de que, quanto mais distante temporalmente do objeto de estudo, o historiador seria mais imparcial e, portanto, atingiria a verdade dos fatos narrados.Downloads
Publicado
2021-07-21
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Artigos Livres
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