O Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e o (não) lugar da história do presente

Autores

  • Isadora Tavares Maleval Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Palavras-chave:

Historiografia, Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, Joaquim Manuel de Macedo,

Resumo

O artigo pretende analisar alguns debates gerados a partir do locus de produção historiográfica do oitocentos no Brasil – o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro – acerca de obras cujo foco seria a história do país, mas que apresentavam narrativas sobre fatos transcorridos havia poucos anos ou mesmo ainda em processo de execução. Para isso, são analisados pareceres emitidos, principalmente, por um dos mais notáveis sócios da instituição, além de professor da cadeira de História do Brasil do Colégio Pedro II: Joaquim Manuel de Macedo. A história do presente, segundo ele, não deveria ser matéria de obras de cunho historiográfico, devido à falta de imparcialidade que existiria nesse tipo de produção, a partir da ideia de que, quanto mais distante temporalmente do objeto de estudo, o historiador seria mais imparcial e, portanto, atingiria a verdade dos fatos narrados.

Biografia do Autor

Isadora Tavares Maleval, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Mestra pelo Programa de Pós-Graduação em História da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, sob orientação da Prof.a Dr.a Lucia Maria Bastos Pereira das Neves. Pesquisa feita através de apoio financeiro da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).

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Publicado

2021-07-21

Edição

Seção

Artigos Livres