ARQUIVO RUBENS PAIVA: ENTRE DOCUMENTOS E LITERATURA
Resumo
O desaparecimento forçado do deputado cassado Rubens Paiva completou cinquenta e três anos às vésperas do sexagésimo aniversário do golpe civil-militar de 1964 no Brasil. Esses ensejos são oportunos para retomar o que chamamos de “arquivo Rubens Paiva” — composto por documentos ligados ao episódio de sequestro e a produção literária do filho, o escritor brasileiro Marcelo Rubens Paiva. Em particular, as obras Feliz ano velho (1982) e Ainda estou aqui (2015), cujo eixo central é a inscrição traumática no corpo. A partir de críticas como Aleida Assmann (2011), Regina Dalcastagnè (1996), Eurídice Figueiredo (2017) e Marianne Hirsch (2021), investigamos as mortes (concreta e simbólica) sem fim do ex-deputado, amarradas às demais tragédias enfrentadas pela família Paiva e o esquecimento coletivo do país.
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