A TRAGÉDIA ÁTICA E O TEATRO DE SCHILLER
Parole chiave:
Friedrich Schiller, Tragédia, Poética,Abstract
Este artigo tem como objetivo explorar a influência das lições de Aristóteles e do teatro ático na concepção schilleriana de tragédia. Acredito que, mesmo de maneira indireta, Schiller tenha sido grandemente afetado pela tradição grega, e que suas peças, por vezes, se aproximavam do papel social que as tragédias desempenharam na Grécia antiga. Sem nenhuma pretensão de minimizar a presença dos categóricos kantianos na reflexão e produção artística de Schiller, meu intuito aqui consiste em investigar a extensão da arte clássica na construção do ideal de teatro e nação na obra de um dos maiores expoentes da cultura germânica na passagem do século XVIII para o XIX.Riferimenti bibliografici
Livros
ALLISON, Henry E. Kant’s Transcendental Idealism. New Haven, CT: Yale University
Press, 1983.
ARISTÓTELES. Poética. São Paulo: Edipro, 2011.
AUERBACH, Erich. Mimesis: a representação da realidade na literatura ocidental. São Paulo:
Perspectiva, 2004.
BARBOSA, Ricardo. Schiller e a cultura estética. Rio de janeiro: Jorge Zahar, 2004.
BEISER, Frederick. SCHILLER as a Philosopher: a Re-Examination. Oxford: Oxford
University Press, 2005.
CORNEILLE, Pierre. O Cid e Horácio. Rio de Janeiro: Ediouro, s/d.
COURTINE, Jean-François. A tragédia e o tempo da História. São Paulo: Editora 34, 2006.
DETIENNE, Marcel. Os mestres da verdade na Grécia arcaica. Rio de Janeiro: Jorge Zahar,
ÉSQUILO. SÓFOCLES. EURÍPIDES. Os persas, Electra e Hécuba. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar, 2007.
EURÍPIDES. Medéia/As bacantes. São Paulo: Abril Cultural, 1976.
KANT, Immanuel. Crítica da faculdade do juízo. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2005.
KOSELLECK, Reinhart. Crítica e crise: uma contribuição à patogênese do mundo burguês.
Rio de Janeiro: EdUerj/Contraponto, 1999.
LESSING. Dramaturgia de Hamburgo. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 2005.
______. Laocoonte ou sobre as fronteiras da pintura e da poesia. São Paulo: Iluminuras,
LESKY, Albin. A tragédia grega. São Paulo: Perspectiva, 2006.
LIMA, Luiz Costa. Mímesis e modernidade: formas das sombras. São Paulo: Paz e Terra,
MACHADO, Roberto. O nascimento do trágico. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2006.
NIETZSCHE, Friedrich. O nascimento da tragédia ou Helenismo e pessimismo. São Paulo:
Companhia das Letras, 1992.
PANOFSKY, Erwin. Idea: contribuição à história do conceito da antiga teoria da arte. São
Paulo: Martins Fontes, 1994.
SCHILLER, Friedrich. A noiva de Messina, ou Os irmãos inimigos: tragédia com coros. São
Paulo: Cosac & Naify, 2004.
______. A educação estética do homem. São Paulo: Iluminuras, 2002.
______. Maria Stuart. São Paulo: Abril Cultural, 1977.
______. Teoria da tragédia. São Paulo: EPU, 1991.
SHAKESPEARE, William. Hamlet, Rei Lear, Macbeth. São Paulo: Abril, 2010.
SNELL, Bruno. A descoberta do espírito. Rio de Janeiro: Edições 70, 1992.
VEIGA, Guilherme. Teatro e teoria na Grécia Antiga. 2a ed. Brasília: Thesaurus, 2008.
VERNANT, Jean-Pierre. Mito e pensamento entre os gregos. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
VERNANT, Jean-Pierre; VIDAL-NAQUET, Pierre. Mito e tragédia na Grécia Antiga. São
Paulo: Perspectiva, 2008.
Artigos
SANTOS, Adilson. “A tragédia grega um estudo teórico”. In: Revista Investigações, vol. 18,
no 1, pp. 45-67, 2005.
Capítulos de livros
CURY, Mário da Gama. “Apresentação”. In: Os Persas/Ésquilo. Electra/Sófocles.
Hécuba/Eurípides. 6a ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2007.
ROSENFELD, Anatol. Introdução. In: SCHILLER, Friedrich. Teoria da tragédia. São Paulo:
EPU, 1991.
SCHELLING, Friedrich. Sobre o coro. In: SCHILLER, Friedrich. A noiva de Messina, ou Os
irmãos inimigos: tragédia com coros. São Paulo: Cosac & Naify, 2004.
##submission.downloads##
Pubblicato
Fascicolo
Sezione
Licenza
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação;
As opiniões emitidas pelos autores são de sua exclusiva responsabilidade e não refletem a opinião da Ars Historica.