TRABALHADORES RETIDOS NO POSTO DE TRIAGEM E AGENCIAMENTO EM MONTES CLAROS: CONTROLE DA MOBILIDADE E INSEGURANÇA ESTRUTURAL NO CONTEXTO DA POLÍTICA MIGRATÓRIA NA ERA VARGAS (1930–1954)
Parole chiave:
Migração, política-migratória, Montes ClarosAbstract
O objetivo desse artigo é analisar as razões que levaram a política migratória na “Era Vargas” a controlar a mobilidade de trabalhadores nacionais e demonstrar como isso contribuiu para gerar um contexto de insegurança estrutural para os migrantes durante a travessia. Esse controle, o qual abordamos é investigado, a partir da atuação do Posto de Triagem estabelecido, em Montes Claros, no Norte de Minas. Através de exames, os médicos diziam quais os trabalhadores estavam aptos ou não para ir para o estado paulista. O que ocasionava a retenção e a concentração de um grande contingente de migrantes nessa cidade. Como método, analisamos os discursos sobre a migração no período por meio da imprensa. A Revista de Imigração e Colonização, apresenta a percepção do governo sobre os migrantes. E em O Gazeta do Norte, periódico local, é possível perceber como os trabalhadores eram indesejados na cidade, o que ocasionou uma mobilização no intuito de livrar Montes Claros da presença deles
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