FACÇÕES POLÍTICAS CIVIS NAS DITADURAS MILITARES DO BRASIL E CHILE: OS HOMENS DO IPES E DOS “CHICAGO BOYS” (1955-1990)
Palavras-chave:
tecnocratas, ditadura militar, elite civil,Resumo
O propósito desse trabalho é realizar um estudo comparativo entre as duas principais elites tecnocráticas que atuaram nas ditaduras do Brasil e Chile, respectivamente, os egressos do IPES e os “Chicago Boys”. Analisarei a história, a formação intelectual e a ação política destes grupos de civis que ocuparam os principais cargos decisórios das ditaduras e foram fundamentais para a manutenção destes regimes políticos.Referências
BARROS, José. “História comparada. Da contribuição de Marc Bloch à constituição de um moderno campo historiográfico”. História Social. Campinas, n. 13, 2007.
BIELSCHOWSKY, Ricardo. Pensamento Econômico Brasileiro. Rio de Janeiro: Contraponto: 2000.
BIDERMAN, Ciro, COZAC, Luís e REDO, José. Conversas com economistas brasileiros. São Paulo: Editora 34, 1996.
BRESSER PEREIRA, Luiz. O colapso de uma aliança de classes. São Paulo: Brasiliense, 1978.
COMBLIN, Joseph. A Ideologia de Segurança Nacional. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1980.
DAHSE, Fernando. “El poder de los grandes grupos econômicos nacionales”. In: Contribuiciones, Programa Flasco: Santiago de Chile, n. 18, 1983.
DELANO, Manuel & TRASLAVIÑA, Hugo. La herencia de los Chicago Boys. Santiago: Las Ediciones del Ornitorrinco, 1989.
DELFIM NETTO, Antônio. “Entrevista”. In: BIDERMAN, Ciro, COZAC, Luís e REDO, José. Conversas com economistas brasileiros. São Paulo: Editora 34, 1996.
DREIFUSS, René. 1964: a conquista do Estado. Petrópolis: Vozes, 1981.
EL CIDADANO. 2008. http://www.elciudadano.cl/2008/05/04/1524/los-chicago-boysfriedman-y-von-hayek/
ESTÉVEZ, Alejandro. “Apuentes para uma genealogia de la Tecnocracia”. In: Centro de investigaciones em administración pública. Buenos Aires: Universidad de Buenos Aires, Faculdad de Ciencias Económicas, 2005.
FOSP, jornal “Folha de São Paulo”.
GALVÊAS, Ernane. Ernane Galvêas I (depoimento, 1989). Rio de Janeiro: CPDOC/BANCO CENTRAL DO BRASIL, 1990.
GUDIN, Eugênio. Reflexões e Comentários. Rio de Janeiro: Ed. Nova Fronteira, 1978.
HUNEEUS, Carlos. El Régimen de Pinochet. Santiago: Editorial Sudamericana, 2000.
KLEIN, Naomi. “los Chicago boys se aprovecharon de las violaciones de los derechos humanos en el régimen militar”. Entrevista. In: El Centinela. In: http://centinela66.wordpress.com/2010/02/09/naomi-klein-los-chicago-boys-se-aprovecharonde-las-violaciones-de-los-derechos-humanos-en-el-regimen-militar/
LA NACIÓN, “Los Gestores del pronunciamiento”. La Nación, 04.07.2003. http://www.lanacion.cl/los-gestores-del-pronunciamiento/noticias/2003-07-03/212325.html
MACEDO, Roberto. “Antônio Delfim Netto”. In: Estudos Avançados. São Paulo: 15 (43), 2001.
MARTINS, Carlos Estevam. “Tecnocracia ou Tecnoassessoria?”. In: Revista de Administração de Empresas. Rio de Janeiro: n. 10, vol. 2, jul/set de 1970.
MUÑOZ, Heraldo. A sombra do ditador: memórias políticas do Chile sob Pinochet. Rio de Janeiro: Zahar, 2010.
O’DONNELL, Guillermo. “Desenvolvimento político ou mudança política?”. In: PINHEIRO, Paulo (org). O Estado Autoritário e os movimentos populares. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979.
O’DONNELL, Guillermo. Contrapontos: autoritarismo e democratização. São Paulo, Vértice, 1987.
SARETTA, Fauto. “Octavio Gouvêa de Bulhões”. In: Estudos Avançados. São Paulo, 15, (41), 2001.
RAMIRÉZ, Hernán. “Confluências e matizes nos programas econômicos das ditaduras brasileira e chilena”. In: Confluenze. Vol. 4, N. 2, 2012.
SINGRACIA, Arquivos. Los Ministros de Pinochet. 2008. http://archivosingracia.blogspot.com.br/2008/03/ministros-de-pinochet.html
TOURAINE, Alain. La Sociedad Post Industrial. Barcelona: Ariel, 1973.
VILLARREAL, René. A contra-revolução monetarista. Rio de Janeiro: Record, 1984.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação;
As opiniões emitidas pelos autores são de sua exclusiva responsabilidade e não refletem a opinião da Ars Historica.