De lugar a não lugar: (im)pertinências à Roma antiga na poesia latina

Autores/as

  • Fábio Frohwein de Salles Moniz

DOI:

https://doi.org/10.17074/cpc.v2i32.11137

Resumen

Este artigo objetiva traçar algumas reflexões sobre identidade nacional na poesia latina antiga. Observaremos em que medida poemas de Virgílio, Horácio, Tibulo, Propércio, Ovídio e Juvenal servem, na Latinidade clássica, para discutirmos sobre questões problematizadas contemporaneamente como identidade nacional
enquanto construção sobreposta às diversidades, identidade como delimitação entre "nós" e "eles" e identidade como pertencimento. Para tal, empregaremos, como orientação teórica sobre o conceito de identidade, as obras A identidade cultural na pós-modernidade, de Stuart Hall, e Identidade, de Zygmunt Bauman. Pretendemos, com isso, demonstrar que se, por um lado, há na obra desses poetas uma identificação com a urbs romana, por outro, esse sentimento não se dá em função do nascimento, nem em função de uma identidade nacional, mas por vínculos construídos conforme cada eu poético. Além disso, tencionamos contrapor a essa diversidade de vínculos uma falta de identificação com Roma que se verifica na obra de Juvenal.

Publicado

2017-07-03

Número

Sección

Artigos