Editorial
DOI:
https://doi.org/10.54948/desidades.v0i33.55110Resumo
Se a invisibilidade marcou, por longo tempo, a condição social das crianças, adolescentes e jovens cuja presença, por força de sua menoridade política e marginalização social, pouco inflexionava a discussão pública a favor das demandas destas categorias sociais, hoje vivemos algumas mudanças significativas. Mudanças que foram promovidas pela promulgação de outro estatuto jurídico-legal desses segmentos sociais, pela sua inclusão nos novos papéis como consumidores e produtores culturais e na crescente emergência de sua ação pública, em manifestações, movimentos sociais e ocupações. Mais ainda, e não menos importante para a visibilização pública da infância, adolescência e juventude, estão os estudos científicos deste campo que cumprem uma missão política importante: trazer ao público a riqueza e a complexidade de estar no mundo contemporâneo como criança, adolescente ou jovem, de responder às interpelações do aprender, relacionar-se e crescer, ao mesmo tempo em que se é instado a construir a própria trajetória de vida de modo singular.
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