Editorial

Autores/as

  • Lucia Rabello de Castro Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Brasil.
  • Sofia Hengen
  • Sonia Borges Cardoso de Oliveira

DOI:

https://doi.org/10.54948/desidades.v0i33.55110

Resumen

Se a invisibilidade marcou, por longo tempo, a condição social das crianças, adolescentes e jovens cuja presença, por força de sua menoridade política e marginalização social, pouco inflexionava a discussão pública a favor das demandas destas categorias sociais, hoje vivemos algumas mudanças significativas. Mudanças que foram promovidas pela promulgação de outro estatuto jurídico-legal desses segmentos sociais, pela sua inclusão nos novos papéis como consumidores e produtores culturais e na crescente emergência de sua ação pública, em manifestações, movimentos sociais e ocupações. Mais ainda, e não menos importante para a visibilização pública da infância, adolescência e juventude, estão os estudos científicos deste campo que cumprem uma missão política importante: trazer ao público a riqueza e a complexidade de estar no mundo contemporâneo como criança, adolescente ou jovem, de responder às interpelações do aprender, relacionar-se e crescer, ao mesmo tempo em que se é instado a construir a própria trajetória de vida de modo singular.

Publicado

2022-11-14